sábado, 19 de março de 2011

O mundo em que vivemos

Estava a fumar o cigarrinho da praxe à varanda quando vejo a cadela mais magra que alguma vez tinha posto os olhos em cima. Sem ração em casa, desci as escadas munida de uma lata de atum e pão. Quando me aproximei é que me apercebi do estado de magreza do animal, nem queria acreditar nos meus olhos. Ela comeu imediatamente o atum e de seguida duas fatias de pão seco (podem imaginar a fome que a bichinha tinha). Voltei a subir para buscar mais atum e pão e de novo ela comeu como se já não visse comida à semanas.
Questiono-me como é que um animal pode chegar a tal estado. O animal Humano é sem dúvida mais insensível que os ditos irracionais que por aí andam abandonados... Enfim, é este o mundo em que vivemos.

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