quinta-feira, 5 de maio de 2011

Há livros que dão luta...

mas eu hei-de ser mais forte que eles!!!

Comecemos pelas Vinhas da Ira do Steinbeck. O senhor até pode ter ganho o Pulitzer com este livro, mas é uma grande seca minha gente. Tentei ler o mais que pude, mas fui vencida pelo cansaço e deixei-o de lado. E não pode ser da escrita do senhor, visto que já li a Pérola e o Ratos e Homens e gostei imenso. Um dia destes volto a pegar nele, mas as letras são tão pequeninas e compactas...

Depois vem o Memorial do Convento do Saramago. Foi o único livro que tentei ler dele. A sensação que me dá é que este nobel da literatura faltou às aulas da primária onde ensinaram as maravilhas da pontuação. Ohbalhamedeusnossosenhorjesuscristo, é que o senhor deixa-me sem folego e ainda por cima detesto ter que reler um paragrafo 5 vezes para entender o que lá está escrito. Quando penso em voltar a pegar nele chego à conclusão que era capaz de preferir fazer a depilação das pernas com uma pinça.

Finalmente o Wolf Hall da Hillary Mantel. Ah e tal, ganhou o Man Booker Prize e coiso e tal. Grande merda. É uma história sobre os Tudor e até é capaz de ser engraçada, mas ainda não consegui sair das primeiras 30 páginas e já recomecei 2 vezes para ver se me entusiasmo, mas nem por isso. E se é para aprender alguma coisa sobre os Tudor sempre posso ver a série que tem o bónus da participação do jeitoso do Jonathan Rhys Meyers.

Mas ainda não me dei por vencida, e vou triunfar, um dia destes, assim lá para o ano 2054...

1 comentário:

Julie D´aiglemont disse...

Ah como eu te compreendo! Há livros muito chatos, benza-os Deus! Raisparta o caraças do Amos Oz, que escreve umas merdas tão aclamadas pela crítica e tão chatas! Eu que admiro tanto a cultura judaica, enquanto estava a ler "A Terceira Condição" senti ímpetos de me juntar ao Hamas, só porque o homem é israelita! O.K., talvez esteja a exagerar um bocadito...